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domingo, 2 de setembro de 2012

.: CASCA E MIOLO

.: CASCA E MIOLO: CASCA E MIOLO Ouço dizer de alguém: A casca é o que lhe resta. Normalmente é uma pessoa, Que para muitos não presta, Suas felpas incom...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Tu beijaste um parvo

Tu beijaste um parvo.
Um parvo que não sabe mudar.
E levou-te o coração por uns tempos
Como tu a mim.

Como eu gosto de ti.
Acredito que cairam lágrimas dos teus olhos
E acredita como eu queria
Contornar isso.

Sim estava a nascer um amor
Que morreu cedo
E tu estavas a beijar um parvo.
Poderia ter durado anos.

Tu estavas a beijar um parvo
Mas o céu continuava azul.
E na verdade eu é que te beijava.

Beijava num leve timbre de paixão ardente
Contudo não era o parvo,
Se te dissesse que era tudo verdade?

Vês? Quem é o parvo agora?
Eu que continuo a ouvir o rio escorrer-me o sangue da vida
Ou tu que surda e muda calas o silêncio
Porque nem ele o consegues ouvir?

Eu que entre linhas falei e entre palavras escrevi
Ou tu que só em palavras de subito nada te manifestas?
Vês? Os parvos são os outros.
Como eu gosto de ti!

Enfim, saber o que fazer com isto a acontecer
É ficar com o que vou ficar
Eu voltei, cá estou!

Não beijaste um parvo não,
Nada foi em vão
Não te deixar de tocar e tu sabes disso,
Mesmo quando a tua boca mente e o coração não sente!

E tu não voltas primeiro porque eu sei,
E em segundo porque eu não quero
E nada me doi mais do que isso.
Não o não voltares, o não querer que voltes!

Afinal beijaste um parvo e esse parvo não fui eu!
Foi um amor que batia no meu coração,
Mas esse já foi e nada mas há aqui.
Como eu gosto de ti!
Esse parvo... que tu beijaste.

Fábio Correia
 22-10-2011

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Desesperança





Parte IV - Sótão
Do livro Versos Rasgados.
Poema de Tiago D'Almeida e fotografia de Rita Luís.

"Penetra"


Penetra,
Sinto me um penetra nesta vida de anseios e lágrimas vãs
Sinto que não pertenco a esta sociedade estilizada
Onde me amarram a criatividade com correntes e algemas
E me deixam apenas espalhar o conceito aceite no contexto.

Quero me libertar, quero gritar,
Quero fazer correr tinta, escrever, declamar.
Quero prender todos aqueles que pretendem esconder-me do mundo
E soltar os criativos para criar a tão ansiada mudança.

Quero-me perder, fugir.
Quero esconder-me para sempre na incógnita do que vai ser,
Quero criar a minha própria identidade, a minha propria crença,
E deixar de seguir o caminho já por outros precorrido.

Quero ser eu.
Acima de tudo, quero ser eu.
Quero poder dizer ao mundo que o caminho seguido está errado.
Quero poder mostrar à sociedade que a sua linha de pensamentos está ultrapassada.
Quero exprimir-me livremente sem preconceitos pretensiosos.

Penetra.
Afinal, quero sentir-me um penetra nesta sociedade.
Sociedade imunda, cortante, decadente,
Que não deixa o criativo criar nem o pateta sorrir.
Que não aceita o diferente e aclama o que já está mais que visto.
Que prentende aprisionar a voz e o talento de quem se esforça para mudar.

Eu assumo.
Crio e gosto de criar.
Sou diferente porque o pretendo ser.
Sou livre, sou astuto e intolerante.
Resumindo, sou um penetra.

João Pina

domingo, 17 de junho de 2012

vida inconstante


Anjo


Eu queria outra coisa qualquer.

Poema escrito pelo Poeta Paulo Alexandre Henriques pertencente á sua obra, ainda em construção.

"Eu queria outra coisa qualquer."

Queria caminhar sobre contos de fadas,
Subir ao céu através de escadas...
Em vez de pintar lágrimas derramadas,
Podia ir ao fundo do mar buscar palavras naufragadas.

Queria caminhar sobre a água...
Sentir as lombas do oceano,
A fazerem-me esquecer a mágoa...
Só me resta ir sonhando.

Queria ser um floco de neve...
Queria ser um jornal numa loja
À espera que alguém me leve...
Mas não quero esperar morrer para que alguém me eleve.

Queria alguma coisa, já que não posso ter o mundo.
As gaivotas chamavam-me vagabundo
Porque em 24h só apareço na praia 1segundo.
Eu queria... Mas não cresci no vosso mundo.

Queria ter um avatar...
Para quando me for embora continuar a respirar...
Secalhar, não é boa ideia
Porque iria haver um poeta com maneira diferente de pensar.

Deixem estar! Já não quero nada...
Porque iria pedir uma caravela,
Se a ia deixar no cais,
Numa prateleira, junto à janela?"