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segunda-feira, 18 de junho de 2012

"Penetra"


Penetra,
Sinto me um penetra nesta vida de anseios e lágrimas vãs
Sinto que não pertenco a esta sociedade estilizada
Onde me amarram a criatividade com correntes e algemas
E me deixam apenas espalhar o conceito aceite no contexto.

Quero me libertar, quero gritar,
Quero fazer correr tinta, escrever, declamar.
Quero prender todos aqueles que pretendem esconder-me do mundo
E soltar os criativos para criar a tão ansiada mudança.

Quero-me perder, fugir.
Quero esconder-me para sempre na incógnita do que vai ser,
Quero criar a minha própria identidade, a minha propria crença,
E deixar de seguir o caminho já por outros precorrido.

Quero ser eu.
Acima de tudo, quero ser eu.
Quero poder dizer ao mundo que o caminho seguido está errado.
Quero poder mostrar à sociedade que a sua linha de pensamentos está ultrapassada.
Quero exprimir-me livremente sem preconceitos pretensiosos.

Penetra.
Afinal, quero sentir-me um penetra nesta sociedade.
Sociedade imunda, cortante, decadente,
Que não deixa o criativo criar nem o pateta sorrir.
Que não aceita o diferente e aclama o que já está mais que visto.
Que prentende aprisionar a voz e o talento de quem se esforça para mudar.

Eu assumo.
Crio e gosto de criar.
Sou diferente porque o pretendo ser.
Sou livre, sou astuto e intolerante.
Resumindo, sou um penetra.

João Pina

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