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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Tu beijaste um parvo

Tu beijaste um parvo.
Um parvo que não sabe mudar.
E levou-te o coração por uns tempos
Como tu a mim.

Como eu gosto de ti.
Acredito que cairam lágrimas dos teus olhos
E acredita como eu queria
Contornar isso.

Sim estava a nascer um amor
Que morreu cedo
E tu estavas a beijar um parvo.
Poderia ter durado anos.

Tu estavas a beijar um parvo
Mas o céu continuava azul.
E na verdade eu é que te beijava.

Beijava num leve timbre de paixão ardente
Contudo não era o parvo,
Se te dissesse que era tudo verdade?

Vês? Quem é o parvo agora?
Eu que continuo a ouvir o rio escorrer-me o sangue da vida
Ou tu que surda e muda calas o silêncio
Porque nem ele o consegues ouvir?

Eu que entre linhas falei e entre palavras escrevi
Ou tu que só em palavras de subito nada te manifestas?
Vês? Os parvos são os outros.
Como eu gosto de ti!

Enfim, saber o que fazer com isto a acontecer
É ficar com o que vou ficar
Eu voltei, cá estou!

Não beijaste um parvo não,
Nada foi em vão
Não te deixar de tocar e tu sabes disso,
Mesmo quando a tua boca mente e o coração não sente!

E tu não voltas primeiro porque eu sei,
E em segundo porque eu não quero
E nada me doi mais do que isso.
Não o não voltares, o não querer que voltes!

Afinal beijaste um parvo e esse parvo não fui eu!
Foi um amor que batia no meu coração,
Mas esse já foi e nada mas há aqui.
Como eu gosto de ti!
Esse parvo... que tu beijaste.

Fábio Correia
 22-10-2011

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